Frailea buenekeri é uma espécie de cacto pertencente à família Cactaceae. Foi descrita pelo botânico alemão Karl Moritz Schumann em 1897. A espécie é endêmica do Rio Grande do Sul, no Brasil, em regiões de baixa altitude, com cerca de 200 metros acima do nível do mar.
Ela cresce em terrenos rochosos e campos pedregosos dos pampas, onde tem seu habitat sendo diminuído ano após ano pelo aumento da agropecuária na região. Por ser uma das menores espécies de Frailea com corpo globular que, normalmente, não ultrapassa 2 cm de altura ou diâmetro, acaba sendo facilmente pisoteada pelo gado.
A espécie foi nomeada em homenagem a Heinrich Büneker, um famoso colecionador dessas espécies.
A Frailea buenekeri é uma planta de pequeno porte, normalmente solitária, com corpo globoso a levemente colunar e sempre deprimido na parte superior, apresentando geralmente de 14 a 19 costelas. Os espinhos são curtos e finos, dispostos ao longo das costelas. As flores são bem maiores que o próprio cacto, de cor amarela ou amarelo-esverdeada, e surgem na parte superior. Elas podem se abrir durante o dia e fechar à noite. Se polinizadas, formam bolsas contendo muitas sementes.
Esta espécie de cacto é apreciada por sua forma compacta e atrativa, sendo muito procurada por colecionadores. Ela requer um ambiente com muita exposição solar, substratos bem drenados e regas espaçadas para evitar apodrecimento de suas raízes. Como muitos cactos, a Frailea buenekeri é capaz de armazenar água em seus tecidos, o que a torna mais resistente a longos períodos de seca.