A Echeveria tolimanensis é uma espécie de suculenta pertencente à família Crassulaceae. Ela é nativa do México e recebeu esse nome devido à sua ocorrência na região de Tolimán, entre 1900 e 2000 metros de altitude, no estado de Querétaro.

Existem duas descrições para essa espécie, sendo uma delas em 1958, atribuída a Frederico Carlos Lehmann-Valcarcel, conhecido como Matuda, um renomado botânico mexicano que nasceu em 1898 em Colônia Blanca, no México, e faleceu em 1988. Matuda era especializado no estudo de cactos e suculentas e fez importantes contribuições para a taxonomia dessas plantas. Ele descreveu e nomeou várias espécies de plantas, e seu trabalho de pesquisa e descrição de espécies é amplamente reconhecido e valorizado pela comunidade científica atual.

Uma descrição posterior, mais completa e com mais detalhes, é de autoria de Reid Venable Moran, também um botânico mexicano, cujo trabalho trouxe valorosas contribuições.

Aliás, ela pode ser conhecida, também, pelo sinônimo Echeveria cuspidata J.A. Purpus non Rose.

A Echeveria tolimanensis é caracterizada por suas rosetas compactas e densas de folhas carnudas e verdes. As folhas são geralmente lanceoladas e cobertas por uma fina camada de pruína branca, que dá às folhas uma aparência cerosa e aveludada. Essa camada de pruína atua como uma proteção contra a luz intensa do sol, e também contra a água, uma vez que a pruína é hidrofóbica. Por isso é importante evitar manuseá-la, para evitar remover essa proteção natural. Contudo, caso removida, ela volta a se desenvolver lentamente.

Produz longas hastes florais, normalmente durante a primavera e verão, com pequenas flores rosadas e levemente pruinosas, que atraem insetos polinizadores, como abelhas e borboletas.

Prefere substratos bem drenados, que não acumulam excesso de água. Isso inclui fazer regas mais espaçadas, molhando a planta apenas quando o substrato estiver bem seco, para evitar apodrecimento das raízes.